Apesar de todo o clima de tensão no ar desde o dia 30/10/22, quando o TSE confirmou a vitória de Luis Inácio Lula da Silva como presidente da república, e apesar de todas as manifestações DEMOCRÁTICAS – que não podem ser confundidas com atos de vandalismo e terrorismo que ocorreram em alguns lugares – o ex-presidente condenado pela operação Lava-Jato subiu a rampa e tomou posse como presidente do Brasil para um mandato que deve ser encerrado em 31/12/26.
Gostem ou não, Lula assumiu a presidência e deve colocar em prática seus projetos de poder interrompidos com o Impeachment de Dilma Rousself. Os desafios serão gigantes. O novo presidente tem a missão de tentar pacificar e unir o pais que ficou literalmente dividido quase no meio – lembremos que a diferença de votos foram de pouco mais de 2 milhões.
Além desse desafio, Lula enfrentará uma oposição no Congresso Nacional, haja visto que Bolsonaro conseguiu eleger uma base conservadora. Fica a dúvida se, pela tal governabilidade, Lula recorrerá às velhas práticas que já são conhecidas do Congresso e da população: o Mensalão.
Algumas incertezas também pairam sobre o horizonte brasileiro: como será a relação entres os 3 poderes? Como o Mercado reagirá as ações populistas de Lula? Será que as estatais vão ser usadas novamente para corrupção, como ocorrera com a Petrobrás? Essas e outras perguntas devem ser respondidas nos próximos anos.
E o que esperar de Geraldo Alckmin que, finalmente, conseguiu chegar em Brasília/DF como vice? É o que esperamos para ver.
Nosso papel enquanto cidadãos é fiscalizar e cobrar do poderes constituídos uma solução e torcer para não voltarmos ao centro dos escãndalos de corrupção que outrora protagonizamos como país.