O senador Otto Alencar, presidente do PSD na Bahia, evitou falar novamente sobre o desenho eleitoral no campo do governo do Estado para 2026.
“Só discuto eleição no ano de eleição, aí você me procura em abril de 2026 que eu lhe digo. Não discuto, zero, só discuto no ano de eleição. Fora disso eu não discuto”, respondeu o cacique pessedista quando questionado pelo Política Livre sobre os rumores de uma chapa majoritária formada por três petistas – os ex-governadores Jaques Wagner e Rui Costa na disputa ao Senado Federal e o governador Jerônimo Rodrigues buscando a reeleição.
A composição “puro sangue” deixaria de fora o senador Angelo Coronel, o correligionário Otto, e abriria uma nova discussão sobre o futuro da aliança PT-PSD no Estado.
Nesta segunda-feira (10), durante a cerimônia de posse da nova mesa diretora do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA), Otto ponderou que não considera proveitoso antecipar o debate eleitoral, inclusive, pelos impactos que o tema pode produzir na gestão do governador Jerônimo e na relação com os deputados na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Segundo Otto, existem espaços a serem ocupados, inclusive no cenário nacional, que podem ajudar a resolver a procura regional. Mas especialmente nesse momento as atenções estão voltadas para reverter a desaprovação histórica do presidente Lula na Bahia.
De acordo com a pesquisa Quaest/Genial, o governo Lula é desaprovado por 51% dos baianos. É a primeira vez que o número dos que desaprovam é numericamente maior do que o dos que aprovam.
Via Folha do Vale
