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Preço do café faz consumidor mudar seus hábitos

E o seu hábito, mudou também?

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Imagem: G1 - Portal de Notícias do TV Globo

O café é uma bebida tradicional dos cariocas. Seja de manhã, após o almoço ou de tarde, está sempre ali com aroma delicioso, puro ou pingado, acompanhado ou não de um pão francês. Num encontro com amigos, um cafezinho não pode faltar, mas, atualmente, com o preço, as pessoas estão repensando essa tradição ou, pelo menos, diminuindo o hábito. O café é tão poderoso que ganhou até quadro no Globo Esporte, o Cafezinho com Escobar e virou meme nas redes sociais.fotogaleria

Mas o que os aficionados pelo grão tão saboroso estão fazendo para driblar a alta no preço do café? Meio quilo não sai por menos de R$ 32,00. Em alguns mercados da Zona Sul do Rio de Janeiro passava de R$ 40,00. Nas lanchonetes, o cafezinho também variava de preço, entre R$ 3 e R$ 9. Isso sem falar no expresso, que aí vai às alturas.  A reportagem do jornal O DIA esteve nas ruas do Catete, Zona Sul do Rio de Janeiro, e conversou com algumas pessoas para saber o que elas estão fazendo para conseguir tomar o cafezinho de todo santo dia.

Mudança de marca

De férias no Rio, a operadora de caixa, a paulistana Dilcelene Nascimento, achou o aumento do produto ridículo. “Eu fiquei muito braba. Fui no mercado para comprar café e no dia seguinte já havia aumentado. Eu não deixei de tomar café, mas tive que comprar uma marca mais barata. Isso é ridículo. O custo de vida está muito alto no país. Estou num hostel e, de manhã, tomo pelas padarias do bairro. À tarde, comprei café solúvel para não ficar sem o meu cafezinho”.

Uso do solúvel

Fiscal de caixa, Jefferson de Araújo espera que o preço do café diminua. “Não é possível que o café aumente de uma hora para outra. Quem gosta fica bem chateado. O jeito é usar o solúvel e diminuir a quantidade de vezes. Tenho a esperança de que o preço irá diminuir porque ninguém está aguentando a alta. Está caro demais”, reclama.

Reciclagem

A aposentada Valquiria Arantes não deixou de tomar seu cafezinho por conta da alta dos preços, mas modificou a forma. “Um absurdo esse aumento. De manhã eu faço fresquinho, mas à tarde eu reciclo com o que sobrou. Coloco menos pó e misturo com o mais velho. Também faço chá gelado. Agora café virou produto de rico. Até nos laboratórios, o cafezinho doado não é mais de boa qualidade. Outro dia até falei para uma das atendentes que o gosto não estava tão bom”, diz ela, acrescentando que o cafezinho é uma tradição dos brasileiros, principalmente, dos cariocas.

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