O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, chamou de “inaceitável” a postura do governador Jerônimo Rodrigues (PT) de afirmar publicamente que tem um “caderninho” onde registra o comportamento dos aliados e adversários políticos.
A declaração do governador aconteceu em meio à possibilidade do partido Agir, que é controlado na Bahia pelo deputado estadual Júnior Muniz (PT), apoiar a reeleição do prefeito Bruno Reis (União Brasil) em Salvador.
“O governador e suas pérolas, né? O governador tem essa capacidade inesgotável de falar algumas coisas que realmente, enfim, dói no coração ver o governador falar esse tipo de coisa. Mas mostra, por outro lado, revela esse lado dele de perseguição, de que vai atrás dos políticos que eventualmente não rezarem na cartilha dele, quer dizer, isso é inaceitável”, disse ACM Neto, ao ser questionado sobre o tema na segunda-feira (15), em Salvador, durante um evento da Fundação Índigo, da qual também é presidente.
Hoje principal líder da oposição no Estado, Neto batizou as anotações de Jerônimo de “caderninho da perseguição” e disse que o expediente do petista não vai gerar intimidação.
“A democracia é feita para você respeitar o opositor, respeitar o contraditório, aceitar a crítica e não ficar com um caderninho de perseguição. A verdade é que o nome verdadeiro desse caderninho é o caderninho da perseguição, mas eu tenho certeza que as pessoas corajosas e de bem, que têm compromisso com a Bahia não vão se intimidar com isso”, completou.
Via Política Livre