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Zema admite concorrer a presidente em 2026 ‘se for o nome mais viável’

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Imagem: CNN Brasil

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), admitiu nesta terça-feira (2) que pode ser candidato a presidente em 2026 caso o seu nome apareça como o mais viável entre aqueles que compõem seu grupo político.

Nós, governadores de centro-direita, temos conversado muito, nos aproximado, e no que depender de mim estarei apoiando o nome que o grupo vier analisar como o mais viável. Se for o meu, serei candidato”, afirmou o governador em live do Ranking dos Políticos.

O canal avalia deputados e senadores e tem entre seus mantenedores a produtora de vídeos conservadora Brasil Paralelo.

É algo que terá de ser construído, baseado em pesquisas, alianças, mas quero ajudar o Brasil. Para mim, não faz diferença se eu tiver de varrer as ruas de Brasília ou ser candidato a presidente”, disse.

Zema tem lançado sinais distintos em relação à sua candidatura em 2026, quando terá de deixar o cargo de governador de Minas. Ele tem sido cotado como um dos postulantes da direita em 2026 desde que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi condenado pela Justiça Eleitoral, no ano passado, e se tornou inelegível.

Na semana passada, Zema admitiu a possibilidade de ser candidato a vice-presidente, mas descartou as chances de concorrer a uma das duas vagas do Senado que estarão em disputa.

Não ligo de ser vice, o que eu quero é participar”, disse o governador em conversa com jornalistas de rádio e TV do Estado. Ele também afirmou que “não tem perfil” para um cargo no Legislativo.

Em fevereiro, disse que se sentia “convocado” e que estaria de prontidão para acompanhar o melhor candidato da direita. Em setembro do ano passado, ele havia descartado concorrer à Presidência.

Eu estarei colaborando, sim, mas quero muito apoiar alguém, não quero ser o nome”, disse, durante evento em São Paulo.

O governador esteve em Brasília nesta terça para discutir uma proposta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que renegocia as dívidas dos estados da União.

Em conversas com jornalistas após as reuniões, Zema disse que o projeto é bom, mas não suficiente. Minas é um dos estados mais endividados, com um passivo que chega a R$ 160 bilhões.

Além de Zema, os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) também são citados como possíveis presidenciáveis do grupo da direita –Tarcísio é único dos três que pode concorrer à reeleição.

Em maio deste ano, Mateus Simões (Novo), vice-governador de Minas e cotado a sucessor de Zema, disse à coluna Painel que a preferência para ser o candidato da direita em 2026 é do governador de São Paulo.

Foi Simões quem compareceu à agenda do presidente Lula na última semana em Minas Gerais, já que Zema alegou que tinha agenda marcada em cidades do norte do estado.

Em evento em Belo Horizonte, o vice-presidente foi vaiado quando ia fazer o discurso e viu Lula interceder para reduzir os apupos da plateia.

O vice-governador não está aqui só porque ele quer. Ele está aqui porque nós o convidamos. Temos que respeitar quem veio falar na nossa casa”, disse o presidente, ao lado de Simões.

Muito antes de qualquer divergência político-partidária e ideológica, o importante é colocar Minas Gerais na frente. E o senhor, quando vem, faz os anúncios que fez ontem, mostra que está fazendo isso. Temos muito a construir juntos”, afirmou o vice no palanque.

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